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Efeitos da Salvia divinorum

Efeitos [1], [2], [3]

  • Confusão;

  • Delírio;

  • Desorientação;

  • Alucinações

  • Despersonalização;

Os efeitos psicoativos da Salvia divinorum são considerados médios comparativamente a outros alucinogénios.

 

  • Ansiedade;

  • Sensação de déjà vu;

  • Sensação de calor;

  • Transpiração;

  • Diurese.

  • Tonturas e vertigens;

  • Sensação de levitação;

  • Visões coloridas;

  • Riso incontrolável;

  • Perda de consciência;

A rapidez e duração de ação da salvinorina A depende do modo de administração: via bucal ou via pulmonar.

Via bucal

 

É rapidamente absorvida na mucosa bucal.

Início de ação: fração de segundos a alguns minutos

Duração de efeitos: 1 hora

Via pulmonar

 

Inalação de fumo ou extrato vaporizado.

Início de ação: poucos segundos

Duração de efeitos: 20 a 30 minutos

O limiar da dose estabelecido para o efeito alucinogénio ronda os 200 µg após inalação, enquanto doses de 10 mg não produziram qualquer efeito alucinogénio após ingestão.

 

 

 

 

 

Estes dados sugerem que a ingestão de Salvia divinorum não produz efeitos alucinogénicos, provavelmente devido à ocorrência de desativação enzimática ou um efeito de primeira passagem muito significativa. [4]

Referências:

 

1. Nelson M, Bryant S, Aks S, Emerging drugs of abuse — what doctors should know, Disease-a-Month 4 (2014), 1-8

 

2. Perron BE, Ahmedani BK, Vaughn MG, Glass JE, Abdon A, Wu LT, Use of Salvia divinorum in a nationally representative sample, The American Journal of drug and alcohol abuse, 38:1 (2012), 108-113

 

3. Breton JJ, Huynh C, Raymond S, Labelle RJ, Bonnet N, Cohen DJ, Guilé JM, Prolonged hallucinations and dissociative self mutilation following use of Salvia divinorum in a bipolar adolescent girl, Journal of Substance Use 15:2 (2010), 113-117

 

4. Babu KM, McCurdy CR, Boyer EW, Opioid receptors and legal highs: Salvia divinorum and Kratom, Clinical Toxicology, 46:2 (2008), 146-52

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2014/2015 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP 

 

Daniela da Silva Figueiredo | nº 201103620

Jéssica Marisa Bastos Cabral | nº 201106225

João Nuno Rodrigues Azevedo | nº 201102507

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