Ingestão e mastigação
A mastigação requer uma menor quantidade de folhas e estas permanecem mais tempo em contacto com a mucosa oral.
Sendo assim, a absorção da salvinorina A é maior e os efeitos produzidos são mais intensos.
Existem dois métodos de ingestão tradicionais: mastigação das folhas de Salvia divinorum e posterior deglutição ou esmagamento das mesmas para posterior extração do sumo que será então bebido.
Mastigação [1]
A preparação do extrato é normalmente ineficaz, e quando produz efeitos estes são pouco intensos comparativamente aos produzidos pela mastigação, mesmo que a quantidade de folhas usadas para a preparação do líquido seja superior.
Quando ingerido, o sumo é rapidamente deglutido permanecendo menos tempo em contacto com a mucosa oral. O nível de efeitos reportados é substancialmente maior quando o tempo de permanência em contacto com a mucosa oral é mais prolongado.
Ingestão [1]


Aquando da mastigação das folhas ou retenção do sumo na cavidade oral, grande parte do composto ativo salvinorina A é absorvido da mucosa bucal para a circulação sanguínea, produzindo um efeito psicoativo posterior. A deglutição é ineficaz, sendo a via gastrointestinal a única via de absorção, devendo considerar-se que a este nível a salvinorina A é desativada antes de sequer passar para a corrente sanguínea.
Referências:
1. Siebert DJ, Salvia divinorum and salvinorin A: new pharmacologic findings, Journal of Ethnopharmacology, 43:1 (1994), 53–56