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Ingestão e mastigação

A mastigação requer uma menor quantidade de folhas e estas permanecem mais tempo em contacto com a mucosa oral.

 

Sendo assim, a absorção da salvinorina A é maior e os efeitos produzidos são mais intensos.

 

Existem dois métodos de ingestão tradicionais: mastigação das folhas de Salvia divinorum e posterior deglutição ou esmagamento das mesmas para posterior extração do sumo que será então bebido.

Mastigação [1]

A preparação do extrato é normalmente ineficaz, e quando produz efeitos estes são pouco intensos comparativamente aos produzidos pela mastigação, mesmo que a quantidade de folhas usadas para a preparação do líquido seja superior.

 

Quando ingerido, o sumo é rapidamente deglutido permanecendo menos tempo em contacto com a mucosa oral. O nível de efeitos reportados é substancialmente maior quando o tempo de permanência em contacto com a mucosa oral é mais prolongado.

Ingestão [1]

Aquando da mastigação das folhas ou retenção do sumo na cavidade oral, grande parte do composto ativo salvinorina A é absorvido da mucosa bucal para a circulação sanguínea, produzindo um efeito psicoativo posterior. A deglutição é ineficaz, sendo a via gastrointestinal a única via de absorção, devendo considerar-se que a este nível a salvinorina A é desativada antes de sequer passar para a corrente sanguínea.

Referências:

 

1. Siebert DJ, Salvia divinorum and salvinorin A: new pharmacologic findings, Journal of Ethnopharmacology, 43:1 (1994), 53–56

Trabalho realizado no âmbito da disciplina de Toxicologia Mecanística no ano lectivo 2014/2015 do Curso de Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas da Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto (FFUP). Este trabalho tem a responsabilidade pedagógica e científica do Prof. Doutor Fernando Remião do Laboratório de Toxicologia da FFUP 

 

Daniela da Silva Figueiredo | nº 201103620

Jéssica Marisa Bastos Cabral | nº 201106225

João Nuno Rodrigues Azevedo | nº 201102507

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